Vereador Valmir Dionizio esta preocupado com carrapato estrela e febre maculosa

por toninho — última modificação 27/01/2021 00h11
Sargento Valmir usou a tribuna nesta segunda para alertar a todos

Considerando os casos suspeitos e os casos concretos de Febre Maculosa em nosso município, provocados pela infestação do Carrapato estrela, aliado ao fato de que eles alimentam-se de sangue animal, podendo até estourar após sugar grades quantidades, e podem transmitir diversas doenças como, por exemplo, a febre maculosa que pode levar a pessoa doente à morte.

Sargento Valmir Dionizio - PSC -  encaminha Requerimento na sessão desta segunda feira 03/11, pedindo ao alcaide para que determine o aumento significativo dos avisos, placas e cartazes nas regiões suspeitas de terem o carrapato estrela, inclusive com fiscalização "in loco" de agentes de saneamento, aumentar a divulgação nas mídias - rádios, jornais, TV (FEMA) e TV aberta, Rede Social, Panfletos e carros de som, verificar com especialistas (Vigilância Sanitária) a possibilidade de aplicar os produtos químicos - pulverização do fungo Metarhizium anisopliae (Metarril) ou o Butox - nas matas das regiões suspeitas, efetivar Campanha Preventiva em todos os Postos de Saúde e programa Saúde da Família. E ainda estabelecer parceria com a SABESP e com a Empresa de Eletricidade para que junto com a conta de água e de energia seja anexado uma filipeta com alerta sobre a doença, além de outras medidas que a Secretaria da Saúde julgar necessárias.

Segundo especialistas, os sintomas iniciais da doença incluem febre, náuseas, cefaléias, mialgia e máculas. Estas, inicialmente, são pequenas, achatadas e rosadas. Surgem nas palmas e nas solas dos pés, pulsos e nos braço anterior, progredindo pelo resto dos membros até alcançar o tórax e o abdome. A lesão característica de petéquias vermelhas da febre maculosa geralmente aparece após o sexto dia. Quando o quadro clínico atinge tal magnitude, o diagnóstico é desfavorável. Se não tratada a tempo, essa enfermidade pode levar à morte.

É sabido que o cuidadoso monitoramento dos níveis de infestação dos animais é importante para evitar altas incidências do carrapato-estrela, animais infestados devem ser tratados com produtos acaricidas, que podem ser químicos ou biológicos. Nos locais em que esse controle é feito adequadamente, o carrapato não é um problema e a incidência de febre maculosa é evitada.

De maneira geral, tem se verificado que apenas o controle químico do carrapato no ambiente não é suficiente para a manutenção de populações baixas. Resultados promissores têm sido conseguidos em estudos recentes para o controle biológico deste carrapato com a pulverização do fungo Metarhizium anisopliae (Metarril) - Este fungo é  atualmente usado como inseticida biológico para controlar várias pragas. M. anisopliae não parece infectar humanos ou outros animais, sendo considerado seguro como inseticida. Ou aplicação do BUTOX como carrapaticida, para eliminar larvas, ninfas, machos, fêmeas e impossibilitar a postura de ovos férteis.