Durante a 12ª Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Assis, realizada nesta terça-feira, 22 de abril, o vereador João da Silva Timba, do PRD, fez um pronunciamento sobre a situação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Assis. Segundo o parlamentar, o local tem trazido diversos transtornos que vêm afetando diretamente a população e sobrecarregando os serviços de saúde da cidade.

“Tenho recebido muitas ligações de pessoas insatisfeitas com o atendimento. O que falta ali é comunicação entre quem trabalha na unidade e os pacientes”, afirmou Timba. Ele relatou, inclusive, o caso de uma paciente com câncer que procurou atendimento na UPA cinco vezes sem sucesso. “Ela era consultada e mandada embora. Só depois de muita insistência é que conseguimos encaminhá-la ao Hospital Regional, que é o destino correto nesses casos”, disse.

De acordo com o vereador, há diversos relatos de pacientes que vão até a UPA, são mandados de volta para casa, e posteriormente precisam retornar em busca de atendimento, o que gera não só desgaste emocional e físico, como também prejuízo financeiro para o município. “Uma ambulância que vai buscar alguém, vai e volta várias vezes. Isso gera um custo desnecessário. Algo está errado e precisa ser corrigido urgentemente”, alertou.

Timba também chamou a atenção para a falta de médicos na atenção básica, o que, segundo ele, contribui diretamente para a superlotação da UPA. “A pessoa não tem onde ser atendida, então acaba indo direto pra UPA, que já está sobrecarregada”, explicou.

Outro ponto destacado pelo vereador foi o aumento nos casos de dengue na cidade. Ele alertou que muitos moradores estão contraindo a doença e necessitando de cuidados médicos. “Entre um atendimento e outro está demorando cerca de 40 minutos. A triagem precisa melhorar. Não podemos continuar com esse ritmo enquanto a população sofre”, reforçou.

Timba afirmou ainda que pretende levar todos esses questionamentos à prefeita durante a próxima reunião com os vereadores, cobrando explicações e ações imediatas. “Precisamos resolver isso. A saúde não pode esperar”, concluiu.

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