Vereador faz alerta sobre presença de capivaras no Parque das Águas

por Analli Venâncio última modificação 29/02/2024 11h06

Com suspeita de presença de capivaras no Parque das Águas, o vereador Douglas Azevedo (SDD), por meio do REQUERIMENTO Nº 60/2024 quer atenção imediata sobre o assunto, uma vez que o animal é um dos hospedeiros do carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), o qual transmite a bactéria da Febre Maculosa Brasileira.

Segundo o vereador, frequentadores do local registraram a presença do animal e informaram o parlamentar. 

“Quero saber do Executivo quais as ações que serão realizadas para conter a presença de capivaras no Parque das Águas. No local, temos crianças brincando descalças, um encontro de famílias. Portanto, fiz o requerimento questionando quais serão as providências”, disse Douglas Azevedo, durante uso da palavra na tribuna.

REQUERIMENTO Nº 60/2024

a) O Poder Executivo tem monitorado essa situação, ou seja, tem conhecimento da presença de capivaras no referido Parque Ecológico?

b) Se positivo, quais ações o Poder Executivo tem realizado para que este fato não venha acontecer no Parque das Águas?

c) Existem outras melhorias a serem implantadas no referido Parque? Se positivo, quais?

Sobre o carrapato-estrela:

O carrapato-estrela não é o carrapato comum, que encontramos geralmente em cachorros – a espécie Amblyomma cajennense, transmissora da doença, pode ser encontrada em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.), cães, aves domésticas, gambás, coelhos e especialmente, na capivara.

Transmissão:

Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os carrapatos mais jovens e de menor tamanho são os mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos. Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.

Sintomas:

A doença começa de forma repentina com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, falta de apetite e desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas que crescem e tornam-se salientes.

Essas lesões, parecidas com uma picada de pulga, às vezes, apresentam pequenas hemorragias sob a pele; aparecem em todo o corpo e também na palma das mãos e na planta dos pés, o que, em geral, não acontece nas outras doenças como sarampo, rubéola, dengue hemorrágico, por exemplo. Por essa razão o médico deve observar o histórico do paciente, principalmente se ele esteve em regiões onde há cavalos ou animais silvestres, ou em locais onde foram registrados casos de febre maculosa. Os sintomas levam em média de sete a dez dias para se manifestar e a partir daí, o tratamento deve ser iniciado dentro de no máximo cinco dias. Após este período, há sérios riscos de que os medicamentos não surtem mais o efeito desejado.

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde