Projeto que prioriza faixas elevadas em frente escolas, unidades de saúde e hospitais é aprovado na Câmara

Um projeto de autoria do vereador Gerson Alves, aprovado na 38ª Sessão Ordinária, realizada dia 06 de novembro, estabelece o uso prioritário de faixa elevada para travessia de pedestres nas vias públicas em frente às escolas, unidades de saúde e hospitais do município de Assis.

De acordo com o Projeto, o Poder Executivo deve adotar como diretriz a substituição gradual das faixas de pedestres já existentes, que não sejam elevadas, por faixas elevadas, esta substituição terá como prioridade as vias públicas onde haja maior fluxo de pedestres ou de veículos. O estudo técnico para implementação de faixas elevadas deverá ser realizado com o objetivo de verificar a melhor localização dos redutores de velocidade.

O objetivo é ajudar a reduzir a velocidade dos veículos e fazer com que o pedestre não necessite mudar o nível que se encontra. Isso irá facilitar a mobilidade de pessoas com necessidades especiais, restrições físicas, crianças e idosos, pois não será mais necessário descer ao nível da pista e depois retornar ao nível da calçada, e com isso garantir maior segurança em pontos onde são altos os índices de atropelamentos.

As faixas elevadas para travessias de pedestres, regulamentadas pela Resolução nº 738/2018 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), assemelham-se às lombadas, porém são mais largas e possuem altura igual à da calçada proporcionando, assim, uma travessia mais segura ao pedestre. Além disso, devido a faixa elevada ficar na mesma altura da calçada, também se torna acessível à passagem das pessoas com mobilidade reduzida.

Durante sua fala na tribuna Gerson afirmou que o Poder Executivo não tem critérios para instalar faixas no trânsito, colocando uma em determinado local e deixando outros pontos próximos sem, “Então eu acho que esse Projeto vem justamente para auxiliar, um mecanismo de auxílio para o Poder Executivo para começar a se adequar de uma forma melhor para a instalação destes dispositivos.”

Clique aqui para conferir o projeto na íntegra.