Pombos no Hospital Regional podem provocar doenças fatais!

por Luciano Stengel última modificação 27/01/2021 00h12
Vereador Valmir Dionízio preocupado com problemas com pompos.

O Vereador Valmir Dionizio – PSC, encaminhou na última sessão um requerimento, solicitando ao prefeito municipal a possibilidade de resolver o problema da presença de pombos no Hospital Regional e na praça Dr Symphronio Alves dos santos defronte à Santa Casa.

Eles parecem inofensivos! Os pombos são os principais transmissores de uma doença grave: a criptococose. Conhecida como "doença do pombo", ela é provocada por um fungo presente nas fezes dessas aves. Quando a sujeira seca, o fungo se espalha pelo ar e pode ser aspirado pelo homem. A doença pode atacar o sistema respiratório, provocando pneumonia, e também o sistema nervoso central. Quando se instala no cérebro, é chamada neurocriptococose e causa meningite e meningoencefalite, que são inflamações nas membranas cerebrais. 

Essa infecção pode atingir qualquer pessoa, mesmo quem está com a saúde perfeita. Quando há demora no diagnóstico, a vida do paciente pode correr risco. Foi o caso de uma jovem assisense que faleceu a alguns anos vítima da doença do pombo. Os pombos são responsáveis pela proliferação de doenças, como histoplasmose. O perigo está em quando o pombo levanta voo. Ele acaba soltando esporos de fungos das fezes dele e as pessoas acabam inalando isso. A histoplasmose é a doença mais perigosa gerada por esses esporos dispersados pelos pombos. Essa doença, inclusive, pode matar.

É preciso tomar cuidado ainda com as fezes dos pombos, cada animal produz cerca de 2,5 kg de fezes por ano e, nessas fezes, estão fungos, bactérias e ácaros que podem causar, pelo menos, 6 tipos de doenças. Entre as doenças transmitidas por pombos, estão a criptocose, que pode dar meningite; a histoplasmose, que pode dar doenças pulmonares; a salmonelose, que pode dar distúrbios gastrointestinais; além de dermatites e alergias. Os pombos são aves que vivem com facilidade nas cidades, e muitos deles estão morando no Hospital Regional de Assis, onde costumam fazer seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar condicionado e marquises. 

Sargento Valmir encaminhou também algumas sugestões como medidas de controle: retirar ninhos e ovos, umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las, utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes, vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros, colocar telas, não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos, nunca alimentar os pombos.

Em 2011 quando Vereador, o atual prefeito Ricardo Pinheiro, requereu informações do Prefeito a época (Dr Ezio), se existia alguma programa voltado a problemática causada pelos pombos, eis a chance de desenvolver um programa para resolver tal situação.