O vereador Paulo Paçoca esteve na Fundação Futuro, em Assis, nesta segunda-feira, 21 de julho, para conhecer as instalações da entidade e acompanhar de perto o funcionamento do projeto Zona Azul, que além de organizar o estacionamento rotativo da cidade, cumpre um importante papel social.

Durante a visita, o vereador foi recebido pela equipe da instituição, recebeu esclarecimentos sobre as atividades e destacou que, no dia a dia, é frequentemente procurado pela população com dúvidas sobre multas e o uso da Zona Azul. “As pessoas sempre questionam como funciona o sistema, para onde vai o dinheiro. Por isso, fiz questão de conhecer de perto e ouvir quem está à frente do projeto. Também deixei algumas sugestões, como a ideia de implantar um aplicativo para facilitar o acesso e modernizar o sistema”, comentou Paçoca.

Além de debater sobre melhorias operacionais, o vereador ressaltou a importância do trabalho realizado pela Fundação Futuro, principalmente na formação e inserção de adolescentes no mercado de trabalho, por meio do programa Jovem Aprendiz.

A Fundação Futuro foi criada em 25 de agosto de 1999 pelo Rotary Club de Assis do Vale, com o objetivo de dar continuidade ao serviço da antiga Guarda Mirim Municipal, que precisou ser reestruturada fora da esfera da Prefeitura. Hoje, a entidade é uma organização sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública, e atua na capacitação de jovens entre 14 e 24 anos.

O presidente da Fundação, Celso Francisco, destaca a importância de abrir as portas para que a população e os representantes do poder público conheçam de perto o impacto do trabalho. “Estamos sempre de portas abertas. A Fundação existe para formar cidadãos e oferecer oportunidades de primeiro emprego, especialmente para adolescentes. Nosso foco é preparar esses jovens com dignidade, respeito e qualificação”, afirmou.

A atuação da Fundação ocorre em duas frentes principais: a capacitação interna com oficinas e cursos profissionalizantes, e a inserção dos adolescentes no mercado de trabalho por meio de convênios com empresas. Atualmente, cerca de 150 jovens estão contratados como aprendizes, em empregos formalizados e com todos os benefícios previstos em lei.

A Zona Azul, principal atividade visível à população, é apenas uma parte da atuação da entidade. O sistema é operado pela Fundação por meio de uma cessão do município, e toda a arrecadação é direcionada ao custeio das ações sociais.

Para Tomaz Matias, presidente do Rotary Club de Assis do Vale, que acompanha a gestão da Fundação como conselheiro, é essencial que a comunidade compreenda o verdadeiro papel social da Zona Azul. “Quando a gente fala em estacionamento rotativo, muita gente pensa só na vaga. Mas por trás disso tem adolescentes que estão tendo a primeira oportunidade profissional, seja nas ruas ou nas empresas parceiras. O dinheiro não vai para prefeitura nem para fins privados. Ele volta como projeto social, como capacitação e como futuro”, ressaltou.

Entre os projetos desenvolvidos, está o Legião Mirim, que atende diretamente adolescentes entre 14 e 24 anos com foco na Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000). O projeto prepara os jovens tanto na teoria quanto na prática, com vivência profissional e reforço do vínculo social, alinhado às exigências legais para contratação de aprendizes.

A Fundação abre inscrições para novos participantes duas vezes ao ano e segue ampliando parcerias para garantir que cada vez mais jovens tenham acesso a formação, renda e dignidade por meio do trabalho.

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