Caramujo Africano preocupa assisenses, alerta Vereador Sargento Valmir

por toninho — última modificação 27/01/2021 00h12
O vereador já encaminhou documento ao prefeito da cidade solicitando providências

Tendo em vista o período de Recesso Parlamentar e a impossibilidade de encaminhar Indicações e Requerimentos, encaminhei documento ao nosso Prefeito Ricardo Santana, para que o mesmo solicite a Secretaria Municipal de Saúde à implantação de medidas para eliminar os focos de criação de caramujos africanos e alertar a comunidade através de Campanha Educativa sobre esse molusco - Caramujo Africano - e seus riscos a saúde publica.

Sugeri também que a Secretaria Municipal de Saúde divulgue dados a respeito do caramujo, para que a população possa ajudar no controle dessa praga, e encaminhei algumas recomendações do biólogo e especialista em entomologia urbana, Sérgio Bocalini, que dá  dicas de como evitar o contato com esta espécie de molusco, que virou praga no país:

 Nunca comer os moluscos capturados, tampouco criá-los.  Para capturá-los, utilize luvas ou sacos plásticos para proteger as mãos.  A melhor ocasião para capturar os moluscos é no crepúsculo e/ou dias nublados e chuvosos, pois é quando saem de seus abrigos em maior número. Para destruí-los, coloque os moluscos encontrados em um balde com água e bastante sal de cozinha (NaCl), até que parem de se mexer. Depois, quebrar as conchas para que a água da chuva não fique nelas e depois enterrar ou por no lixo. Os ovos dos moluscos, pequenos e de cor clara e duros, devem ser destruídos por fervura em água antes de colocá-los no lixo.  Antes de consumir hortaliças, lavar cuidadosamente e desinfetar com solução clorada todas as folhosas que serão consumidas cruas.  Evitar lixo em quintais, jardins e terrenos.

caramujo africano é uma espécie de molusco terrestre tropical, originário da África e é uma espécie é considerada uma das cem piores espécies invasoras do mundo causando sérios danos ambientais.

A situação preocupa, pois segundo especialistas, para eliminar o caramujo africano, o uso de pesticidas não é recomendado em função da alta toxicidade dessas substâncias. A melhor opção é a catação manual com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos. Este procedimento pode ser realizado nas primeiras horas da manhã ou à noitinha, horários em que os caramujos estão mais ativos e é possível coletar a maior quantidade de exemplares. 

Segundo consta, a revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz alertou sobre os casos de meningite eosinofílica no Brasil, que é transmitida pelo parasita Angiostrongylus cantonensis. Desde 2006, foram 34 diagnósticos, onde foram encontradas amostras de moluscos e ratos infectados pelo verme. O vetor mais freqüente da doença no país é o Caramujo Gigante Africano, que ingerem fezes de roedores contaminadas com as larvas do verme. Ao se locomoverem, liberam um muco contaminado que pode infectar humanos por meio de legumes, frutas e verduras mal lavados.

Na expectativa de ser atendido pelo nosso gestor publico, faço apelo aos órgãos de imprensa para colaborar na divulgação deste grave problema e me coloco a disposição para auxiliar na Campanha!