Alexandre Cachorrão quer a construção do Hospital da Criança em Assis

Na sessão desta segunda (13), o vereador Alexandre Cachorrão usou a Tribuna para dar “start” ao projeto da construção do Hospital da Criança em Assis.

O vereador fez um levantamento em várias cidades que possuem o hospital ou UPA Infantil e ressaltou a importância do município em ter um local que seja referência pediátrica 24 horas para atender o público infantil.

O parlamentar elencou alguns fatores que fazem do Hospital da Criança um ótimo investimento em saúde pública:

- Conhecimento. Por pensar exclusivamente nas crianças, um Hospital Infantil está sempre por dentro das últimas pesquisas, traz referências do mundo inteiro e é um dos primeiros a colocar em prática as tendências mundiais em cuidados infantis;

- Experiência com foco. Num lugar tão focado e por onde passam milhares de crianças por ano há uma concentração de conhecimento;

- Profissionais de todas as especialidades. De uma gripe a uma doença rara, o hospital infantil está preparado para atender todas as crianças, com profissionais de todas as especialidades;

- Equipamentos. Por exemplo, por mais que você abaixe uma cadeira de adulto, ela continuará alta para a criança. Num hospital infantil, até as cadeiras são feitas pensando nos pequenos – as coisas não são simplesmente adaptadas. Os móveis são desenhados para não machucar. Os equipamentos, como o Raio X, por exemplo, estão calibrados para as crianças. Da mesma forma, o hospital tem instrumental cirúrgico próprio para elas;

- Instalações adequadas. O hospital inteiro é dedicado às crianças. Não dá nem para dizer que elas são prioridade porque é mais que isso: o espaço é só delas! Todas as instalações são feitas para crianças;

- Ambientes de internação. O ambiente de internação procura ser confortável e seguro como a casa, e os bebês, por exemplo, dormem em berços;

- Orientação. O acompanhante tem papel fundamental, já que a criança nunca está sozinha. Os hospitais pediátricos são centrados na família. Um exemplo disso é que os pais ou responsáveis (avós por exemplo) podem ter acompanhamento psicológico e orientações;

- Exames. O Centro Diagnóstico disponibiliza exames raramente encontrados em hospitais gerais. Dependendo do tipo de exame, quando a criança é muito pequena e não consegue cooperar, ele é realizado sob anestesia ou em centro cirúrgico. Em relação aos exames laboratoriais, também seguem procedimentos próprios para as crianças, com coleta de menos sangue e coletadores especializados;

- Ambiente. O ambiente é todo pensado para aliviar o estresse, os medos, as aflições das crianças e de seus pais, com playgrounds, voluntários, contadores de histórias, músicos etc.

- Farmacêuticos especializados. Todo o arsenal de materiais e medicamentos é diferente de uma criança para um adulto. Há controle de um farmacêutico sobre todas as prescrições;

- Alimentação. A alimentação em um hospital pediátrico tem papel muito importante. Há um lactário e os nutricionistas são especializados em crianças, preparando um cardápio infantil, que não é apenas adaptado com menor quantidade de comida;

- Horários flexíveis. Um hospital infantil tem horários flexíveis na medida do possível. Isso se aplica para facilitar os horários dos pais e aos exames, para diminuir o impacto do desconforto do jejum;

- Níveis baixos de Infecção. Um hospital pediátrico costuma ter níveis muito baixos de infecção, pelo próprio perfil de doenças que atende;

- Rapidez no reconhecimento das doenças. Uma criança pode ir de pouco doente para muito doente rapidamente. A equipe de pediatria reconhece os sinais de alerta e pode agir imediatamente, o que é fundamental no tratamento;

- Treinamento. Uma criança pode não ser sempre capaz de lhe dizer o que está errado. Uma equipe altamente treinada no atendimento pediátrico tem as habilidades de diagnóstico e de comunicação para chegar ao coração do problema.

“Estarei oficializando vários órgãos para que juntos possamos construir esta importante melhoria para a saúde de nossas crianças”, finalizou o vereador Alexandre Cachorrão.

Fonte: Alexandre Cachorrão